Cobrança extra do cheque especial - Mais Riquezas

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segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Cobrança extra do cheque especial

Quem tem conta corrente em banco, deve ter um saldo a mais na conta, a qual é chamada de limite por uns e de cheque especial por outros, mas ele está lá,  somando com seu saldo da conta para usos extremamente especiais, não é mesmo?

Mas infelizmente, muitos correntistas acabam usando esse dinheiro como uma extensão de renda e depois acaba pagando uma taxa de juros super alta, algo que pode chegar à mais de 300% a.a., segundo o Banco Central. Só que haverá uma nova regra para o cheque especial para o próximo ano, quem for cliente novo, já pode ter uma taxa extra por te limite em janeiro, quem já é correntista será cobrado essa taxa a partir de junho.

Serão cobrado 0,25% do valor acima de R$500 do limite de cheque especial, ou seja, quem tem até R$ 500 de limite e não usar não paga nada, se usar pagará 8% a.m. equivalente à  150% a.a. Agora se a pessoa tem um limite acima de R$ 500, ela pagará uma taxa equivalente à  0,25% do que excede os R$ 500 mesmo que ela não utilize esse limite.

O Banco Central disse que apenas 19 milhões de correntistas tem limite superior à  R$ 500 dentro do universo de 80 milhões de clientes.

Agora, é importante que se você tem limite superior à linha dos R$ 500 é bom ponderar e analisar seu uso, pois pode ser interessante solicitar a redução dele para que não pague mais uma taxa sem uso, agora se você usa, e tem acima dos R$ 500, vale ressaltar que a tarifa é descontada dos juros do uso do cheque especial.

Qual das opções é a mais barata: crédito pessoal ou cheque especial?

Se você precisar de um recurso extra, o mais recomendado é pedir um crédito pessoal. As taxas de juros são inferiores à metade das cobranças no cheque especial. Só para se ter uma ideia, a taxa média cobrada no cheque especial é de 12,4% ao mês. Segundo a regra criada pelo Banco Central, ela vai cair para 8%, a partir de janeiro.

No crédito pessoal, a taxa média é de 5,9% ao mês. Agora, se for uma linha de crédito consignado, ou seja, vinculada ao salário, o custo cai para 2,5%, para trabalhadores do setor privado e para 1,4%, no caso do funcionário público.

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